não me imagino em mundo, sem papel e caneta,
chega a dar um gelo, só de tentar imaginar.
Eu sempre gostei de escrevinhar,
tudo que eu via pela frente, uma folha de papel,
um papel de pão, na areia e até no chão.
Escrevinho sobre tudo que penso, é como se as letras,
fossem pingos das ideias, que na minha mente brotam,
das coisas que eu vejo, daquilo que sinto e desejo.
Esses pingos no papel, vão se transformando em um mar de palavras e
as minhas ideias vão ficando ali registradas.
A folha escrita fica como uma tela de pintura,
onde o desenho, toma lugar as palavras, aos acentos, aos pontos e as virgulas.
As minhas palavras são singelas pinceladas, em uma tela de papel.
É assim que vejo a escrita, como uma tela linda de um quadro, com
uma bela moldura.
Vivendo a escrevinhar, com caneta e papel na mão,
as palavras vão saindo do coração e vão se tornando as escrevinhações da escrevedora.
(Flávia Oliveira)