Desistir, por quê?


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Andei pensando em desistir, em deixar tudo pra lá, resolvi cruzar os braços e ver tudo se acabar, havia chegado à conclusão que era melhor deixar tudo desmoronar.
Que sensação estranha eu senti ao imaginar que o meu mundo iria cair, e eu ia ficar ali parada, somente a assistir.
Mas de repente comecei a lembrar de tudo que passei para chegar até aqui, lembrei-me das quedas e dos impulsos extraordinários que dei para levantar, lembrei das vezes que me perdi, e dos esforços que fiz para me encontrar, lembrei que já havia perdido as contas de quantas lágrimas derramei, e dos tantos mil sorrisos que dei para essas lágrimas secar, lembrei-me das “dores e feridas” que não tiveram nenhum remédio imediato, só passaram depois de muito caminhar...
...lembrei-me de tantas coisas, que me fizeram continuar e percebi que era inútil parar assim do nada e desistir sem lutar... E as outras batalhas que batalhei? E tudo que já passei? Será que nenhuma lição eu tirei? Será que tudo até aqui tinha sido em vão?
...Não!!! Eu não podia parar assim, é claro só estava me sentindo uma Guerreira cansada... Mais qual é o Guerreiro (a) que não se cansa, nessa vida onde todos os dias, não passam de verdadeiras batalhas? Nessa vida onde temos que “matar um leão por dia”, nessa vida onde se ganha, onde se perde e se recupera... E assim por diante, assim vamos levando a vida... E desistir por quê? Melhor é batalhar e um dia poder sentir o gosto saboroso da Vitória... Não adianta cruzar os braços, por que não existe nessa vida, Vitórias sem árduas Batalhas.

(Flávia Oliveira)




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